domingo, 23 de maio de 2010

Entre galhos e folhas vejo as cores do dossel que sai da floresta e adormece meus pensamentos cálidos por ti
Afetos pelo chão em palavras mistérios sérios por ti
Como a nudez traduzida em sonhos alheios
Me vejo nessa tiresia sem fim
Assim como diz meu convexo da tarde treze
Em meu dossel me vi na penumbra oca
A esperar a noite a passar
Enquanto a lua não vem
Faço poemas para meu dossel da noite


Nívia Uchôa
Viva de passagem viajando nas horas da vila em uma roda gigante mirante e latente
ofusca o sonho já não dito
verdejante
apaga a cor mais ofuscante e deixa a penumbra
da lua cheia
orvalho e ocaso
se acaso fosse
como uma voz de vez me traz a tez de um prazer contido me traz na tez de um prazer contido
ao orvalho me debruço e suspiro
flagro a cor de rosa do meu destino

Nívia Uchôa
E na sinfonia a sós deixo os girassóis ao vento
É como descortinar a janela da alma
Mesmo sem ser a alma a esmo
Como se a solidão configura e desfigura a sólida hora
Das questões passadas na hora
Ora se na escuridão me valesse
Ia sentir a imensidão das horas
Em todas as horas
Como se fosse apenas outra vez
Cálido por te treme que a mim palpita
E de vez em quando passando da vez
Fustiga e arrepia meu invento por ti
Onde o sol raia
Amanhã e anoitece todas às vezes
Como se fosse a quimera da tez
Em vez de acaso e ocaso fosse

Nívia Uchôa
Poeta da demora
Cinza das horas

Nívia Uchôa
Estava a andar rumo ao alimento
Este que adivinha o tempo
Como quase na hora de não ver nuvens no céu
E só contemplando a solidão
Sorrindo para a vida
E você assim toda serelepe
Sorrindo para mim

Nívia Uchôa
Às vezes tenho a semelhança de andar por ai e não saber a hora de voar
Às vezes não sei se é doce ou mais azedo esse olhar
Que em ritmos de folia me sinto ousada só de imaginar
Onde cai a linha que guia a vontade de não olhar.

1998

Nívia Uchôa

Cachaça das palavras perdidas

De todas as flores, prefiro as cores das do chão
E dos raios de brilhar
Deixo a poeira da fumaça
Ficando a cachaça
Das palavras perdidas.

HORAS AS

TODAS
AS
HORAS
ASSOBIO UM
AS
NAS
MUDANÇAS DE
PALAVRAS E
NESSAS
HORAS
AS
PERNAS TREMEM
COMO
PERNAS
BAMBAS DE
TODAS
AS
HORAS
AS

Nívia Uchôa

BOCA OCA

Minha boca silencia,
Meu gesto cala,
Tua voz flagra meu desejo
Sacudi meu olhar zen para romper barreiras.
Cuidar do espírito é ouvir música.
Serenar meu coração é deixar o riso suspirar de volta.
Cálidos por mim e por ti me prendem
Me convexo
Convenço-me
Cego
Calo
Amarro e desato os nós a sós.
No ócio em vão passando da hora
Suspiro a nostalgia contida em mim e deixo viajar a van filosofia dita por ai

Maio 2009

Nívia Uchôa

Uma poesia

Penso que os dias são feitos de pormenores tão vibrantes que as badaladas afirmam compor as cores da lua

É como se o ocaso fragmenta-se a aura de um dia poente passando da hora

Assim como o motivo de escrever é apenas para relutar o pensamento

O sol brilha e a tarde treze instinga esses pensamentos enquanto o universo varia a cada centésimo de segundo

Saborear a alma é a mesma coisa que investigar o insonciente

Semelhamentemente seria possivel conceber as hora as

Tua tez clara quase neve emerge um olhar possivel velado que aparece quando ver as estrelas em seu telhado

Céu que paira sobre todas as nuvens pensamentos ilusões

Visão onírica do tempo

Assunto desvelado em imagens

Tudo é vivo diante dos olhos

Fragmentos conspirações teimosias razões

E assim sucessivamente abraça a alma se antes fosse

É como se a perfeição não fosse assunto tão sério

Meus incomodos afrontam a noite além

Espero poder atrair a vizinhança inteira como meus critérios

E secretamente ouvir Tom Jobim para aplaudir o mar

Meus brios de mistérios trazem a melodia impar de um poema

Como se uma vida inteira me prendesse em teus sentidos

"O que for para ser vigora"

Enquanto a tenue da noite embriaga o inverso.



Nívia Uchôa

24.05.2010

Em casa no meu escritório ouvindo jazz

domingo, 9 de maio de 2010

Blog de Poesia

http://orelhadevangogh.wordpress.com/

sábado, 8 de maio de 2010

Dia de Mãe

Poema

E na sinfonia a sós deixo os girassóis ao vento
É como descortinar a janela da alma
Mesmo sem ser a alma a esmo
Como se a solidão configura e desfigura a sólida hora
Das questões passadas na hora
Ora se na escuridão me valesse
Ia sentir a imensidão das horas
Em todas as horas
Como se fosse apenas outra vez
Cálido por te treme que a mim palpita
E de vez em quando passando da vez
Fustiga e arrepia meu invento por ti
Onde o sol raia
Amanhã e anoitece todas às vezes
Como se fosse a quimera da tez
Em vez de acaso e ocaso fosse

Nívia Uchôa

Poemas de Vitória

Ler poesia é ouvir a melodia da voz

Leia Poesia

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Nívia Uchôa

Minha foto
Juazeiro do Norte, Cariri - Ceará, Brazil
Fotógrafa free lancer em jornais, revistas, livros, ONG, OSCIP, publicidade, arquivo de imagens, autoral, documental, outros. (88) 9. 9612.7485 e (88) 9.8855.2267

Água prá que te quero!

A Água representa a mais concreta e completa existência da humanidade.
A Água é primordial em nossas vidas, ela nos traz vida e nos reserva vida.
Essas fotos representam um pouco como a humanidade se utiliza da água para sobreviver.